Full Cycle transforma resíduos de alimentos em bioplásticos que podem se decompor na natureza
Uma tecnologia patenteada por uma empresa chamada Full Cycle reaproveita resíduos orgânicos de bactérias para criar biopolímeros de PHA (polihidroxialcanoato).
Uma tecnologia patenteada por uma empresa chamada Full Cycle reaproveita resíduos orgânicos de bactérias para criar biopolímeros de PHA (polihidroxialcanoato). O PHA é um polímero de ocorrência natural com características de material semelhantes aos polímeros derivados do petróleo, tornando-o um substituto altamente adaptável, não tóxico e compostável para muitos tipos de plásticos.
A empresa se apoia na ideia de que o mundo já possui lixo demais, e buscar novas formas de aproveitar esses resíduos é extremamente importante para causar um impacto positivo no futuro do planeta.
A Full Cycle usa um processo natural para converter matérias-primas em produtos consistentes e totalmente adaptáveis. Esse processo não depende de plantações de alimentos cultivados, terras aráveis ou bactérias modificadas geneticamente, por isso, o PHA da Full Cycle é uma alternativa de baixo custo e baixo teor de carbono para a paleta de materiais que existe no planeta atualmente.
O resultado é um material que pode ser usado para fabricar produtos normalmente produzidos com plástico. E a diferença não está apenas na produção do material, mas também segue por toda sua vida útil, uma vez que produtos feitos de PHA podem ser reciclados em PHA virgem ou se degradam no meio ambiente, de forma segura e inofensiva. Tudo isso faz com que essa tecnologia seja uma solução não só para a poluição causada pelo descarte indevido de plásticos, mas também para a questão do desperdício de alimentos.
Jeff Anderson (à esquerda) e Dane Anderson com PHA, biopolímero feito por bactérias 
E como o descarte de alimentos em aterros sanitários resulta na produção de metano, um potente gás de efeito estufa, o processo pode ajudar a eliminar essas emissões e reduzir a pegada de carbono do produto final feito com PHA .
A empresa planeja colocar sua tecnologia em usinas de compostagem, criando um novo fluxo de receita para empresas de compostagem. Após anos de pesquisa e desenvolvimento, incluindo uma passagem pelo laboratório de “bioprodutos” do Departamento de Agricultura dos EUA, a empresa agora está se preparando para construir suas primeiras instalações em escala comercial, começando com uma base na Nova Zelândia.
Para saber mais, acesse o site oficial da Full Cycle.
